Apresentação de Resultados dia 2
de Agosto
Acreditamos que as receitas da
empresa irão cair -5,5% face ao trimestre anterior para 1.620 milhões de Euros.
A contracção das vendas registadas em Portugal e a desvalorização do Real face
ao Euro afectarão negativamente o seu registo. O EBITDA da empresa deverá
contrair 2,5% face ao trimestre anterior para 557,35 milhões de Euros.
Em Portugal, os factores a ter em
conta serão a queda do ARPU no sector Móvel, a queda das receitas no sector
Empresarial devido à entrada de novos competidores neste mercado e ao contexto
de contenção económico, e ao número de novos clientes angariados e ao aumento
do ARPU por cliente no sector Residencial. A margem operacional da empresa
deverá aumentar fruto de uma maior eficiência operacional.
No Brasil, esperamos um aumento
das receitas devido ao desempenho do sector Móvel e Residencial, ainda que a
desvalorização que o Real tem tido face ao Euro poderá prejudicar estes
valores.
Os custos de financiamento da
empresa deverão também aumentar, devido ao seu maior alavancamento e à crise da
dívida na Europa.
Acreditamos que a empresa tem um
bom potencial de valorização, devido ao crescimento que se deverá assistir na
OI, e em Portugal ao aumento do ARPU e do número de clientes do sector
residencial e a transição que está a ser feita nos clientes móveis de
prés-pagos para pós-pagos devido ao aumento de necessidades de informação dos
clientes. Os principais riscos estarão na evolução económica Europeia que
poderão continuar a condicionar as vendas em Portugal e o sucesso da OI, no
sector residencial como no sector móvel onde como já foi dito as pessoas tem
cada vez maiores necessidades de informação.
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