Apresentação de Resultados dia 25
de Julho antes da abertura
Este
trimestre os resultados da empresa deverão aumentar para 87 milhões de Euros
(consenso em 90mn€), motivados por um aumento de 10 % das vendas do grupo para
2.682 milhões de Euros (consensos em 2.691mn€) e pelo aumento do EBITDA em 2%
para 176 milhões de Euros (consensos em 172 mn€).
A
Biedronka assume um papel cada vez mais importante nos resultados da empresa,
uma vez que este trimestre deve representar 75% do EBITDA total da empresa. As
suas vendas deverão aumentar pelo Campeonato da Europa e pelo crescimento que o
país tem observado, ainda que a queda que a inflacção que o país tem registado
e a desvalorização do Zlotsky prejudiquem ligeiramente este crescimento.
Em
Portugal, deveremos voltar a assistir a uma subida do LFL do Pingo Doce em 1%,
ainda que prejudicado pela queda da sua margem do EBITDA para 4% das vendas.
Esta forte queda de margens deverá ter sido particularmente afectada pelas
promoções do ultimo trimestre, nomeadamente, a do fim de semana do 1 de Maio.
No futuro acreditamos que a margem deverá voltar a estabilizar para um valor
próximo dos 6% das vendas.
Os
custos de financiamento da empresa deverão cair, devido ao menor grau de
alavancagem que a empresa teve no último trimestre. Já os seus impostos deverão
aumentar ligeiramente, em resultado do aumento do resultado da empresa.
Acreditamos
que a Jerónimo Martins tem espaço para uma performance positiva nos próximos 3
meses devido a i) avaliação atractiva dos seus fundamentais ii) potencial de
crescimento na Colômbia com entrada recente iii) exposição à Polónia, uma
economia que cresceu acima de 4% em 2011 e que é esperado continuar a crescer acima
de 3% nos próximos 2 anos. Os principais riscos da empresa estarão na queda da
inflacção da Polónia e uma queda do produto do país, a desvalorização do
Zlotsky face ao Euro, e o agravar da crise económica na Europa.
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