segunda-feira, 4 de junho de 2012

ANÁLISE TÉCNICA - ÍNDICES


 A semana passada foi marcada com alta volatilidade e incerteza nos mercados, os ressaltos que se previam, foram sol de pouca dura sendo que apenas se deram na Terça-feira passada que viriam a desfalecer no dia seguinte.
         Ainda que a semana passada tenha terminado com mínimos inferiores ao da anterior, o mercado poderá enganar aqueles que se dedicam a entrar numa direcção, que independentemente de qual, apenas a identificam e entram.
         Importa por esse motivo descrever os vários sinais que os mercados nos dão e olhar para os gráficos com muita atenção, pois só assim se identificam as rasteiras que este nos poderá pregar.


      ÍNDICE VIX DE VOLATILIDADE:

   Este Índice voltou a tocar máximos do ano, é por isso preciso confirmar se estes máximos são superados para que não se trate de um duplo tecto. Tratar-se de tal figura gráfica, implicaria a uma forte correcção por parte deste medidor do medo, e o que levaria aos mercados a ressaltar com alguma verticalidade. Como se não bastasse, enfrenta este medidor, a média móvel dos 200 períodos, que acompanhado do volume decrescente na última semana e associado às divergências apresentadas pelo RSI, isto poderá dar o sinal de o mercado querer aliviar. Convém relembrar que são os preços os que mandam, e que só a perda do nível de 23,10, dará como confirmada a figura. É igualmente importante ressalvar, que este Índice tem uma divida para com a análise técnica, a de ir ao nível de 32,00 pontos, e só o tempo poderá anular tal projecção.


      ÍNDICES EUA:

   Tanto o DOW JONES INDUSTRIAL, como o S&P500 e o NASDAQ100, apresentam figuras em gráficos mensais de que estas correcções são para continuar. No entanto, são estas correcções saudáveis e necessárias, e vistos os gráficos desde Março de 2009, não estão para já e por enquanto ameaçados os níveis ascendentes de Longo prazo. Ao contrário do que se passa em Europa, o volume tem estado presente nestes índices, o período compreendido entre 2009 e 2012, comparado com o volume de entre 2005 e 2008, mostra claramente que é no mercado Norte  Americano que estão a maior parte dos investidores.
   Observando mais de perto a estes índices, e vistos em gráficos diários, destaque para o facto de todos eles (Nasdaq.100, Russel.2000, S&P.500 e DJI.30) ameaçarem a media móvel de 200 períodos. O que se pode destacar por passar talvez de alguma forma despercebido, é que estes índices se podem parar temporalmente no mínimo realizado na sexta-feira passada pelo facto de esses níveis corresponder ao ponto de apoio ou (TROUGHT BACK) zona de trampolim da antiga directriz baixista que se iniciou em Maio. Outro aspecto a ter em consideração é o facto de estarem estes índices inseridos numa tendência secundaria, ou seja, zona de consolidação, e que poderá eventualmente esta ser a ultima sub-onda baixista. Para o NASDAQ100, ainda lhe faltará percorrer parte da descida, mas a julgar pelo S&P500, a mesma encontra-se muito perto do final. Resumindo, entrar baixista actualmente, poderá ser arriscado.


      ÍNDICES EUROPEUS:

   Pegando nos principais índices europeus, (CAC.40, EUROSTOXX.50, DAX.30 e FTSE.100) vistos em gráficos mensais, verifica-se que não perderam a pendente altista que se compreende entre Março de 2009 e actualmente. O que se destaca é o volume, que ao contrário dos mercados Norte Americanos, mostram que o dinheiro não está na Europa, mas os gráficos mostram sim, que já esteve. Em gráficos semanais, destaque para o DAX.30 e FTSE.100 que se encontram apoiados na média móvel dos 200 períodos. Convém ressalvar, que esta media ou ate mesmo um suporte, só se considera perdido com o fecho semanal abaixo dos mencionados níveis.








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