A semana passada foi marcada com alta volatilidade e
incerteza nos mercados, os ressaltos que se previam, foram sol de pouca dura
sendo que apenas se deram na Terça-feira passada que viriam a desfalecer no dia
seguinte.
Ainda que a
semana passada tenha terminado com mínimos inferiores ao da anterior, o mercado
poderá enganar aqueles que se dedicam a entrar numa direcção,
que independentemente de qual, apenas a identificam e entram.
Importa por
esse motivo descrever os vários sinais que os mercados nos dão e olhar para os
gráficos com muita atenção, pois só assim se identificam as rasteiras que este
nos poderá pregar.
ÍNDICE VIX DE
VOLATILIDADE:
Este Índice voltou a tocar máximos do ano, é
por isso preciso confirmar se estes máximos são superados para que não se trate
de um duplo tecto. Tratar-se de tal figura gráfica, implicaria a uma forte
correcção por parte deste medidor do medo, e o que levaria aos mercados a
ressaltar com alguma verticalidade. Como se não bastasse, enfrenta este
medidor, a média móvel dos 200 períodos, que acompanhado do volume decrescente
na última semana e associado às divergências apresentadas pelo RSI, isto poderá
dar o sinal de o mercado querer aliviar. Convém relembrar que são os preços os
que mandam, e que só a perda do nível de 23,10, dará como confirmada a figura.
É igualmente importante ressalvar, que este Índice tem uma divida para com a análise
técnica, a de ir ao nível de 32,00 pontos, e só o tempo poderá anular tal
projecção.
ÍNDICES EUA:
Tanto o DOW JONES INDUSTRIAL, como o S&P500
e o NASDAQ100, apresentam figuras em gráficos mensais de que estas correcções
são para continuar. No entanto, são estas correcções saudáveis e necessárias, e
vistos os gráficos desde Março de 2009, não estão para já e por enquanto
ameaçados os níveis ascendentes de Longo prazo. Ao contrário do que se passa em
Europa, o volume tem estado presente nestes índices, o período compreendido
entre 2009 e 2012, comparado com o volume de entre 2005 e 2008, mostra
claramente que é no mercado Norte Americano que estão a maior parte dos
investidores.
Observando mais de perto a estes índices, e
vistos em gráficos diários, destaque para o facto de todos eles (Nasdaq.100,
Russel.2000, S&P.500 e DJI.30) ameaçarem a media móvel de 200 períodos. O
que se pode destacar por passar talvez de alguma forma despercebido, é que
estes índices se podem parar temporalmente no mínimo realizado na sexta-feira
passada pelo facto de esses níveis corresponder ao ponto de apoio ou (TROUGHT
BACK) zona de trampolim da antiga directriz baixista que se iniciou em Maio.
Outro aspecto a ter em consideração é o facto de estarem estes índices
inseridos numa tendência secundaria, ou seja, zona de consolidação, e que
poderá eventualmente esta ser a ultima sub-onda baixista. Para o NASDAQ100,
ainda lhe faltará percorrer parte da descida, mas a julgar pelo S&P500, a
mesma encontra-se muito perto do final. Resumindo, entrar baixista actualmente,
poderá ser arriscado.
ÍNDICES EUROPEUS:
Pegando nos principais índices europeus,
(CAC.40, EUROSTOXX.50, DAX.30 e FTSE.100) vistos em gráficos mensais,
verifica-se que não perderam a pendente altista que se compreende entre Março de
2009 e actualmente. O que se destaca é o volume, que ao contrário dos mercados
Norte Americanos, mostram que o dinheiro não está na Europa, mas os gráficos
mostram sim, que já esteve. Em gráficos semanais, destaque para o DAX.30 e
FTSE.100 que se encontram apoiados na média móvel dos 200 períodos. Convém
ressalvar, que esta media ou ate mesmo um suporte, só se considera perdido com
o fecho semanal abaixo dos mencionados níveis.
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