segunda-feira, 14 de maio de 2012

FINCOR constituiu duas carteiras para a “Vida económica”

Fincor in Vida Económica

As “commodities” revelam-se o fiel da balança entre investidores conservadores e agressivos da habitual carteira de investimentos que a Fincor constitui para a “Vida Económica”. Com efeito, no plano enviado este mês pela corretora, as “commodities” (neste caso gás natural e ouro) constituem 25% da carteira conservadora e 30% da agressiva. Em contrapartida, as
obrigações representam 45% da primeira e apenas 10% da segunda, enquanto as ações não vão além de 30% da carteira conservadora, atingindo 60% da carteira agressiva

As “commodities” revelam-se o fiel da balança entre investidores conservadores e agressivos da habitual carteira de investimentos que a Fincor constitui para a “Vida Económica”. Com efeito, no plano enviado este mês pela corretora, as “commodities” (neste caso gás natural e ouro) constituem 25% da carteira conservadora e 30% da agressiva. Em contrapartida, as
obrigações representam 45% da primeira e apenas 10% da segunda, enquanto as ações não vão além de 30% da carteira conservadora, atingindo 60% da carteira agressiva.
“O mês de maio deverá ser novamente marcado por um ambiente macroeconómico distinto entre a Europa e os EUA. No caso europeu, destaque para as incertezas relativamente à crise da dívida soberana, com Espanha no centro das atenções dos investidores. Nos EUA, devemos continuar a assistir a uma sustentabilidade dos dados macro que poderá permitir que
os índices acionistas locais atinjam novos máximos anuais”, considera José Sarmento,
analista da Fincor. “Com base nesta perspetiva, desenhámos duas carteiras de investimento orientadas para dois perfis de risco distintos, um conservador e um agressivo. É importante sublinhar que, em ambos os casos, a carteira está bastante diversificada por classes e tipos de ativos e por regiões de investimento”, acrescentou a mesma fonte.
O investimento obrigacionista mantém-se distante do investimento em dívida soberana
quer pelo elevado risco inerente à dívida de países periféricos, quer pelo reduzido
retorno da divida de países “seguros”, nomeadamente, EUA e Alemanha.
“Deste modo, focámos o nosso investimento no mercado obrigacionista em dois
segmentos: no fundo da PIMCO, dada a sua exposição a mercados emergentes e o seu histórico de retornos, e em blue chips nacionais, uma vez que acreditamos que as mesmas têm sofrido nos mercados financeiros pela crise da dívida, mas que continuam a apresentar risco reduzido de insolvência”, explica o especialista.
O investimento em ouro manter-se-á como o ativo de refúgio de referência das carteiras, dados os motivos anteriormente apresentados e que afastam da dívida soberana. Já nos mercados acionistas, a Fincor optou, uma vez mais, por investir maioritariamente em mercados accionistas americanos e no mercado brasileiro sem, no entanto, deixar de aproveitar algumas oportunidades no mercado europeu que considerou atrativas. “O investimento em índices norte-americanos está centrado no setor das tecnológicas, cuja época de resultados tem vindo a surpreender os analistas pela positiva”, explica José Sarmento.
Em relação aos “top picks” do mês, são a Tata motors, “que se mantém na carteira
e que tem gerado excelentes retornos devido à sua exposição a países emergentes,
a LVMH (exposição a mercados de luxo e emergentes), a Human Genome (alvo de
OPA posteriormente rejeitada) e a Sanofi (fortemente desvalorizada face ao setor).
“Destaque ainda para uma posição curta em BNP Paribas, pois consideramos que
o setor financeiro se deverá manter dependente da crise da divida soberana”, acrescenta
o analista.




 

Sem comentários:

Enviar um comentário