Resumo:
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S&P 500 – 4 Semanas após o anúncio do
QE3, os mercados de acções começam a mostrar fraqueza, com o índice S&P 500
a ter a maior queda semanal desde Junho;
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Queda nas acções da banca nos EUA, após
resultados da JPMorgan e do Wells Fargo – Resultados da JP Morgan
normalmente são importantes para o resto do sector. Pelo 2º trimestre
consecutivo, os resultados do S&P500 (excluindo financeiras) deverão
registar uma queda no trimestre, quando comparado com o período homólogo do ano
passado. As estimativas para o 3º trimestre caíram 4.6% desde finais de Junho;
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FMI publicou o seu relatório sobre a economia
global - O crescimento deverá manter-se modesto;
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Livro Bege do FED – Continua a expansão
modesta da actividade económica. Frequentes referências ao Fiscal Cliff;
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Mercados de acções e de dívida praticamente
ignoraram o corte de rating por parte do S&P à dívida soberana de Espanha:
Apesar de tudo, a atenção dos investidores deverá manter-se sobre país vizinho,
fruto das eleições regionais no dia 21 de Outubro e dos fortes reembolsos de
dívida esperados para o final do mês;
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GALP apresentou uma actualização da sua
actividade relativa ao 3º Trimestre: Produção subiu 4% face ao trimestre
anterior e 60% face ao ano passado.
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Reunião do EcoFin – O Mecanismo Europeu
de Estabilidade foi aprovado. 11 Estados-Membros (incluindo Portugal)
mostraram-se de acordo relativamente a um imposto sobre transacções
financeiras;
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Portugal continua a cumprir o plano da troika…
segundo o comunicado do Eurogroup;
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Relatório do FMI - Sistema financeiro na
Zona-Euro e orçamento fiscal nos EUA (Fiscal Cliff) representam riscos
para a economia global;
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S&P corta rating de Espanha para BBB
(menos) – A nossa atenção estará na revisão que a Moody’s anunciará este
mês. Um corte iria empurrar a Espanha para território high yield…
provavelmente, com outro tipo de implicações;
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Produção industrial na Zona-Euro para Agosto
surpreende pela positiva. Terá o 3º trimestre sido mais favorável do que o
inicialmente esperado?
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Confiança dos consumidores subiu para
máximos dos últimos 5 anos: com base no inquérito da Universidade de
Michigan;
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Exportações da China subiram: em Setembro
9.9% face ao ano anterior;
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Brasil - Um novo corte na SELIC foi
anunciado: -0.25% para 7.25%. O comunicado divulgado parece sugerir que o ciclo
de descida nas taxas de juro terminou;
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Banco Central da Coreia: cortou as suas
taxas de juro de referência em 0.25% para 3%.
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O S&P 500 registou a maior queda semanal
desde Junho;
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Preços do Brent permanecem sustentados pelas
tensões no Meio Oriente;
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Acções da STMicroelectronics subiram após
notícias de uma possível separação entre os seus negócios analógico e digital.
Resultados / Vendas:
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Na Europa, teremos já várias grandes
empresas a reportar: LVMH (dia 15), Roche (dia 16), Danone, Diageo, ASML, BHP
Billiton (dia 17), Nestle, Nokia, Akzo Nobel (dia 18) e Fortum (dia 19);
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Nos EUA, o nosso destaque vai para:
Citigroup (dia 15), Coca-Cola, Goldman, IBM, Intel e Johnson & Johnson (dia
16), American Express e Bank of America (dia 17).
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Vendas a retalho nos EUA – Novos sinais sobre o
comportamento do consumidor no 3º trimestre de 2012;
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Mercado de habitação: vários indicadores serão
divulgados na semana. O mercado recupera da crise financeira;
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PIB 3º trimestre na China – fundamental, tendo
em conta a importância do país para a economia global.
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Segunda-feira (dia 15):
o China
CPI;
o Advanced
Retail Sales, EUA;
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Terça-feira (dia 16):
o Spain
emite dívida a 12 e 18 meses;
o Sentimento
económico – ZEW: Iremos nós ter uma recuperação, após a produção industrial da
semana passada?
o Preços
no Consumidor, EUA;
o Banco
de Itália divulga relatório económico trimestral;
o Produção
Industrial, EUA: Mais sinais do impacto da economia global?
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Quarta-feira (dia 17):
o Portugal
emite bilhetes do tesouro a 3,6 e 12 meses;
o Governo
Alemão publica previsões económicas: importante para o resto dos países na
Europa…
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Quinta-feira (dia 18):
o Espanha
emite obrigações a 3, 4 e 10 anos – Importante para o sentimento dos
investidores?
o PIB
real da China para o 3º trimestre;
o Início
da conferência de líderes europeus (2 dias);
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Sexta-feira (dia 19):
o Banco
de Portugal publica relatório mensal;
o Reunião
Extraordinária dos accionistas da Teixeira Duarte.
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Os mercados praticamente não reagiram ao corte
de rating à dívida soberana de Espanha. Mas, irão os mercados começar a ficar
nervosos se os políticos espanhóis continuarem a adiar o pedido de ajuda?
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